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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Suécia fora do seu melhor


O outro extremismo. Para ver e reflectir e lamentar que haja tantos jovens perdidos.

 AQUI





4 comentários:

Anónimo disse...

Não me admira nada.
Aliás, acho que é um fenómeno cada vez mais presente!

Nós somos paises com governos laicos, mas, quer se queira, quer não, temos uma matriz Cristã!
Aparte isso, queremos ser politicamente correctos, tolerantes...

...mas depois...

Tem de se alterar a comida nas cantinas das escolas
Tem de se retirar estátuas de papas que estão na praça pública
os níveis de violações a mulheres aumentam de forma exponencial
A pequena criminalidade aumenta de forma exponencial...

são tudo pequenas coisas que, quando somadas, numa sociedade que tem uma matriz diferente, começam a fazer mossa. o que levanta a questão:
-São eles que se tem de adaptar ao nosso estilo de vida ou nós que temos de nos adaptar ao deles?
Nós já cá estávamos, temos os nossos valores e o nosso estilo de vida. Não os chamamos nem lhes pedimos para vir e, em muitos casos, recebe-mo-los de braços abertos, ao contrário dos países com os mesmos valores, que se recusam a recebê-los...
Se eles se sentem ofendidos por uma estátua de um Papa na praça pública...
Se agridem raparigas em parques públicos porque usam roupas "imorais" (ou seja, estão vestidas normalmente)

Fazemos o quê? dizemos que eles têm razão e pomos as mulheres da Europa a usar burcas para não os ofender?
Retiramos os símbolos seculares e religiosos da nossa cultura?

Sou completamente a favor de os receber...
...com a premissa de "em Roma sê Romano"!

Enquanto o politicamente correcto não sair de cena, estas situações vão-se perpetuar, porque os partidos de extrema direita dizem aquilo que as pessoas, que se começam a sentir inseguras e insatisfeitas, querem ouvir!
Ou seja, aquilo que acho é que se os governos não fizerem nada e continuarem a ceder em relação às pequenas coisas, um dia destes esta gente sobe ao poder...
...e vimos o resultado que isso deu quando aconteceu na Alemanha...

:)

Afrodite disse...


Caminhamos para tempos muito difíceis e duros!
Caramba... a História não deveria servir para nos mostrar por onde NÃO IR outra vez??

Beijos minha Princesa


(é urgente voltar a ouvir a música do John Lennon...)

Pusinko disse...

CN Gil,

"Nós somos paises com governos laicos, mas, quer se queira, quer não, temos uma matriz Cristã!" isto é deveras importante. E eu, que giro a minha espiritualidade um bocadinho à margem de certas tradições sou muito apegada à cultura que, independentemente do que digam, está cá há séculos e não se esvai por dá cá aquela palha. Está nas pessoas, na arquitectura, na história, na música, na arte, na ourivesaria, na coragem que mandou navegadores lusos muito afora com restos de sangue celta, viking e árabe moldados na história cristã do nosso lado do globo.

No entanto, acho que se entrou aqui na confusão de emigrantes (como os árabes do Norte d eÁfrica para França e Alemanha ao longo de décadas e nem todos se adaptaram bem e vivem em circuitos fechados, o que é errado) e refugiados.

Sou contra a mulher usar a cara tapada na rua. Completamente contra. Gosta do lenço? A minha avó usava na missa e é um sinal de modéstia prezado por muitas mulheres mundo afora, a modos que usem à vontade! Niqab e burca não. Finito e não abro mão dessa convicção.
As estátuas são obras de arte, podem e devem permanecer onde estão. Acredito que são muito poucos os refugiados que agem contra os países de acolhimento. Entendo que sejam pessoas que saem para se salvar a si e aos seus, que deixam vidas normais enterrados em destroços e morte. Entendo também que, sofridos, deprimidos, com stress pós traumático e inseguros saibam que estão a salvo e o esforço de receber tantas pessoas novas implica muita disciplina. E esta não pode ser questionada. Os pequenos delitos devem ser punidos , salvo por facilidades linguísticas, um refugiado nao pode escolher o país de acolhimento.

O que está a causar pânico na França e outros países no centro da Europa são os filhos da terra que se viram radicalizados recentemente. As mesquitas suspeitas devem ser monitorizadas e os suspeitos submetidos a controlo regular, com cooperação internacional a nível de informações sobre quem cruza fronteiras perigosas em poder.

Também temo que o fluxo de refugiados acoplados a ataques terroristas e semear o pânico na população, termine da pior maneira para todos, isto é, com a subida a pique da extrema direita e o retorno de quem veio pedir ajuda, e de quem se integrou bem na sociedade de acolhimento e se sente acarinhado.

Se da outra vez correu mal, desta nao tem por onde correr melhor. Só sendo prevenido, o que nem é difícil pois ainda ha sobreviventes que podem avivar memórias a quem precisar.


Pusinko disse...

Afrodite,

Espero que saibamos dar a volta e tornear a corrente e ver o céu azul, senão o abismo é quase certo. Deus espelhou ambos na mesma superfície, dizia o Pessoa. Pensar positivo ajuda, e o Lennon bem sabia ser zen :)

Beijão e saudades grandes!
Moi