A minha mana polaca, a Jo, e o E. (que completou 3 meses de gente) visitaram a tia Pusinko. Cozinhei mais nesta semana que num mês para mim. Tudo diferente e variado, cheio de nutrientes essenciais. Tanta louça pra lavar :o
Noites mal dormidas, sobressaltos, medos, horas de contemplação, piadas parvas e gorros de Verão com orelhas e olhos e bonecos muito fofos. Os dias passam em repetições e as horas voam. Tudo demora taaanto tempo. E o meu é tão escasso.
Todo o meu mundo (ou a melhor parte dele) nesta semana. :D
(Re)Descubro que adoro bebés, o cheiro da pele de bebé me derrete e é uma delícia essa coisa das crianças fofinhas sem dentes nenhuns de tão picolos que são a sorrirem para mais infinito sem saberem bem porquê.
Mas não estou pronta. Nem quero estar. Não agora. Sei-o com mais certeza depois destes dias. Mesmo que a minha casa esteja inexplicavelmente vazia depois deles partirem. Porque o melhor do mundo são as crianças. E um dia vou querer o melhor do mundo todos os dias. Hoje não é esse dia.
13 comentários:
Eu percebo perfeitamente e sinto o mesmo.
Gosto muito de crianças mas em doses de tempo limitadas :P
Toda a gente em dizia que quando a minha sobrinha nascesse o meu instinto paternal ia bater em força e eu também iria querer ter um bebé. Passados 3 anos e nada mudou. Não estou pronto, não sei se um dia estarei, se vou querer e se vou ter mãe para ele e para ela.
Acho que teres ideias bem definidas acerca deste tema revela a sensatez e maturidade suficientes para quem um dia quer ter filhos.
Adoro putos, pá. Quantos mais conheço, mais gosto.
Até aos 13, depois deixo de gostar lol.
Julgo eu que se vamos estar à espera de estar preparados... Nunca mais!
O verdadeiro instinto maternal, ou paternal, só nasce quando gerarmos vida nossa...
Os filhos dos outros podem ser muito fofinhos e coisa e tal... mas só os nossos é que nos preenchem... e não desejamos vê-los pelas costas, mesmo depois de umas noites mal dormidas, choros e fraldas sujas para mudar.
^^
Gosto de crianças, mas deviam vir com manual de instruções, moldar uma personalidade, ensinar, educar é uma tarefa para a vida e não me sinto preparada para tanta responsabilidade, aliás responsabilidades já eu tenho muitas, cedia de bom grado algumas e arranjar mais uma nem pensar.
Beijinho:)
PM,
Não deixa de ser engraçado referires sensatez e maturidade no que a maioria das pessoas diria imaturidade. "Afinal, já tens 29 anos"... Mas a verdade é que sei qu enão é a minha hora. Não tenho vida para ter filhos, nem vontade neste momento. Claro que isso pode mudar, e as pontas se conjuguem nesse sentido. A ver.
Também não tenho ninguém para pai. Gostei da expeiência :)
Manuel,
São maravilhosos, mas também precisam de ti a partir dos 13!
Eu curto imenso e faço babysitting volta e meia a filhos de amigos... mas fico tão contente quando eles chegam e eu ainda vou sair com outra malta. Aprende-se imenso com eles. De 13 anos e mais só tenho primos, mas é preciso imaginação para os manter entretidos.
Jo Tex,
Sim, esse é o outro argumento. No entanto, creio que há alturas mais e menos apropriadas. Eu não tenho um ritmo de vida que me permitisse trabalhar no que trabalho agora e ter um filho. Ia adbicar e isso não quero. Nem tenho um parceiro que me faça pensar em putos dentro de 2 ou 3 ou 5 anos :)
Se e quando acontecer, vai ser o momento certo, porque nada acontece por acaso.
Beijokas a tutti
Aquariana Aqua,
Eu entendo que o instinto desperte quando adoptamos ou geramos vida. Neste momento teria de abdicar de muito do que tenho e não tenho essa vontade. Mudar todo o ritmo num trabalho que se quer para ontem, como o meu.
Não há homem que me desperte essa vontade e, aparecendo, a minha perspectiva pode mudar.
Nesta semana foi tudo ao mesmo tempo e novo. É um trabalho a 100%, merecem todo o empenho.
AC,
É a maior tarefa na vida de alguém. ajudar a formar um adulto com uma identidade e personalidade capazes de serem autónomos é uma empresa difícil. E, lá está, não me sinto pronta para isso depois desta amostra muito real do impacto disso na vida de alguém.
Beijokas as ambas e duas
Percebo-te tão bem...
Beijinhos
Amo bebés!!!!
Tê-los... é outra conversa... :)
Beijos e votos de boa semana!
Joana,
Pois percebes :)
É um tema muito fácil para algumas pessoas, mas para mim é um misto de perguntas e sorrisos derretidos.
Eros,
Exactamente como eu. Por isso foi tão especial esta semana com este sobrinho e por isso ficou tudo vazio quando ele foi. Agora posso encher de mim de novo :)
Beijokas a ambos e dois
Pusinko, a minha mais nova ainda nem fez dois anos e ainda lhe mordo os pés para ela se partir às gargalhadas. A mais velha já está uma "senhora" e é tão giro tê-la aompanhado nas fases todas. O meu instinto também está sedado, ainda não é a altura, mas volta e meia visito a ideia e não me parece assim tão longínqua. :p
Nervosinha,
Eu não sei o quão longínquo isto é para mim.Há várias coisas na maternidade que não sei se quero mesmo. Ainda me encanta tanto como assusta. E não tenho pressa. Mas, tal como tu, adoro esses momentos e acompanhar as fases de crescimento agora que montes de amigas minhas decidiram que babyboom não é só nos pós guerra e tenho 8 crianças com menos de 10 meses entre os amigos/cnhecidos com quem contacto regularmente...
A ver... a ver :)
Fraulein, no fundo, no fundo, estás pronta. Só ainda não percebeste.
Garanto-te que se essa criança aparecesse, nem que fosse fruto de uma "one-night stand", o teu mundo todo ia conseguir organizar-se à volta dela e não irias abdicar de nada importante apesar de abdicares sem problemas de coisas que que actualmente te parecem fundamentais.
Qual então o problema? É que os miúdos não precisam só de um progenitor: precisam de um pai que criar um miúdo sozinho é dose!
Beijinho
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