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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Queixas, queixinhas, queixumes e queixolas



"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."
Mário Quintana

Deve ser por isso que há gente que repete o que as atormenta vezes sem conta, como se isso mudasse alguma coisa. Não melhora a situação, não reduz as consequências, porque havemos de multiplicar a desgraça? Que arrebatamento é esse em ouvir "Ai coitadinho de ti, nem sei como consegues..."
Qual o encanto de lastimar, ter a compreensão (forçada) dos outros, passar a imagem de mártires a todo o custo? 
E fingir que o que acontece aos outros pode ser ser sério sim senhor, mas nem se compara à desgraça que nos acabam de contar (3 vezes seguidas para parecer muito)?

Aquele ditado brasileiro "o meu ouvido nao é penico" devia ser colado na porta de algumas pessoas que eu cá sei (3 delas deveriam, inclusivé,receber sms diários a lembrar).
Deslargai-me pahhh. Eu já tive tanto disso noutras épocas sem poder resmungar que agora é num ápice que mando alguém dar uma pirueta. É que comicho logo de nervoso.

10 comentários:

Pink Poison disse...

Não deixes.

Anónimo disse...

Eu tenho cada vez menos paciência para a vitimização.

Ultimamente quando se começam a vitimizar via mns bloqueio-os logo.

Beijinhos

Ísis disse...

Eu fujo! Piedade. Vão mas é apanhar caracóis (apeteceu-me dizer este disparate):) Bjs

Pink Poison disse...

Pukas, estou com um problema, posso desabafar contigo? :P

Anónimo disse...

Desde que não me peçam dinheiro emprestado, podem lamuriar-se à vontade. lololololol.

Pusinko disse...

PINK: manda-me email!!!
Tens, de quando falamos do selo do Moods. Manda para lá e depois resolvemos.
Só vi ag o comentário.

Beijo grande

Pusinko disse...

Joana: Também não tenho paciência e andam a encher-me os ouvidos. Mas hoje foi um nadinha além.

Isis: Eu não andava a fugir, mas de manhã mandei alguém por-se a andar. Perto de mim.. pshhh náaa que agora sou crescida e posso não gramar com cenas destas.

L.O.L.: Ah sim... nem precisa chegar a isso. Eu não gosto porque já ouvi tanto de certas e determinadas pessoas, que agora não dou colo par alamúrias. Promlebas, sim senhor. Queixinhas, pró baralho :)


Beijokas a tutti

Senhor Geninho disse...

Gostei do blog e da tua escrita! És directa! Gosto disso...

Quanto ao post em si devo dizer-te que houve um altura em que eu era um pouco assim. Gostava de ser confortado com as palavras de ânimo dos outros. Mas rapidamente aprendi que se me quiserem confortar devem fazê-lo espontâneamente, de forma sincera e só assim é que as palavras terão valor. O resto é lixo, só de ocasião... ;)

Pusinko disse...

Senhor Geninho: Obrigada :) fico contente, mas aviso que este blog vive bastante de parvoice e momentos menos sérios que este post!

Bem, todos temos momentos diferentes, de mais ou menos fragilidade.
Eu refiro-me concretamente a pessoas que fazem de conta que os problemas dos outros não são de longe a tragédia que nos acabaram de contar várias vezes e anos a fio A bater na mesma tecla sem mudar o disco. Gramei disto periodicamente durante anos, e não consigo lidar com coisas que me parecem exageradas e teatrais. Lembram-me outras épocas...
O que vale é que os meus pais nunca foram assim... mas têm mais paciência que eu para gentes que só pensam no seu umbigo.

Por outro lado, folgo em saber que neste momento o que é valorizado é o conforto espontâneo e sincero :)

Beijinhos

CoisasDaGaja disse...

Ora aí está uma coisa que não suporto! Os desgraçadinhos! Já eu, quando as tenho, chego a rir-me (de algumas) delas :))

Alguém sempre me disse, que "quando estamos na merda, nunca devemos é demonstrar, porque a tendência dos outros é pisarem-te ainda mais"... São poucas as pessoas que cujos ouvidos viram penico! Muito poucas, mesmo! :))

Também são poucas as vezes que considero uma contrariedade, uma desgraça. Penso sempre "qual a importância disto daqui a meio ano?" Muitas vezes, depois de pensar na resposta, sorrio :))))