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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Das que nos dizem mais que outras e simetrias temporais


Aos 26 anos, numa (das) fase(s) menos colorida(s) da minha vida, a Ceci enviou-me um email com o título: "olha, és tu". Incluia um link para a música Hannah dos Les Cowboys Fringants.  Muito poucas músicas são aquela no momento. Normalmente associamos a uma pessoa ou situação pelo contexto ou momento em que escutamos, não por serem nossas. Neste caso, alguém muito longe e no passado, descreveu uma fracção da minha vida naquele presente em que a escutei pela 1a vez.
Não me dizendo agora muito mais do que a memória desse momento, canta pedaços de alguém, com detalhes de uma vida que pareciam talhados da minha.





Ving-six ans et perdue
Toujours plus désillusionnée
Elle vient qu'elle ne sait plus
À quelle connerie se raccrocher

Elle espère qu'un m'ment d'né
Elle pourra lever le voile
Sur ces sombres années
Et enfin revoir les étoiles



2 comentários:

DN disse...

Ana? Adoro o nome :) é o nome da minha irmã, e eu tb sou um "pouquinho" ana
(esta música faz-me chorar, bah)

*

Pusinko disse...

DN,
Não disse que er ao mesmo nome, apesar de gostar de Ana :)
Mas tinha 26 anos e estava um retrato daquela "musa" da música :) Ainda hoje tenho traços disso.

Beijo