Falei do mano. Hoje falo do maninho

Tem o mesmo nome do mano.

Conhece-me do avesso, do direito, ao acordar, com álcool, despenteada e a fazer o pino.

Não lhe consigo mentir. Não consigo dizer que não se passa nada.

Quando pergunto como está, responde "está tudo normal, não te preocupes. Tu é que tens novidades" Ainda hoje não é fácil chegar ao busilis da questão com este moço.

É lindo e tem um sorriso que me enche o coração.

Na Primária era o menino que arranjava folhas de papel de desenho A4. xD

Conhecemo-nos há mais de muitos anos, portanto.

A minha mãe tem o número dele como meu contacto de emergência.

Tenho saudades mais vezes do que digo/escrevo.

Gosto de beber um Santal de laranja cenoura com ele no Secular e ter conversas com aromas de anos passados na universidade sempre que vou a terras lusas.

O maninho, como o mano, nunca falha. Está sempre lá quando é preciso, mesmo quando eu não sei ou admito.

Gosto dos nossos abraços porque são sempre iguais e apertados.

Há coisas que não precisam mudar porque são perfeitas como são.